quarta-feira, 3 de novembro de 2010

De repente: um negócio chamado saudade


Saudade de um tempo que não volta. E é isso que o torna significante. O que realmente importa já foi vivido. Sim, há fases da vida que se assemelham àquela paixão eterna: enquanto dura, nós não nos imaginamos um só dia sem aquilo; aí, acaba e pensamos: "nossa, eu aprendi a viver sem"; mas um dia ou outro ocorre umas ideias: "ah, como seria se tivesse durado um pouco mais ou como seria reviver tudo tal como foi?".  São fases cheias de emoções, de aventuras. São fases marcadas por pessoas que mais parecem anjos, tamanha é a sua capacidade de amar, de ajudar, de ensinar. São fases, simplesmente, 
I N E S Q U E C Í V E I S !



Ontem, quando abri e-mail, orkut, twitter, senti uma vontade de rever e reviver aqueles tempos de CEFET. Ah, bons tempos. Hoje - nem mais triste nem mais feliz - ainda sinto uma imensa saudade de uma das melhores épocas de todas que vivi em 19 anos.









O CEFET, pra mim , foi uma escola de vida e, é, por isso, a minha grande e eterna paixão.

 







Como disse Vinícius de Moraes:  

"Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo..."


 




Só sei que bateu aquela saudade. 

5 comentários:

  1. Poxa, ainda não conhecia esse teu lado poetisa. Parabéns, pelo texto e pelo blog. Uma boa iniciativa. Já estou te seguindo, e serás recomendada no meu blog, isso custa apenas 19,90 comentários. Não paga pra entrar, mas só sai se comentar x)

    Bjão. Deus abençoe!

    avivamentes.blogspot.com

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  2. Nossa Renata, é bem verdade mesmo tudo o que tu escreveu. A gente sente uma saudade enorme daquilo tudo e acaba deixando um pouco de nós lá e levando um muito de tudo. mas a amizade permaece, o que é bem melhoor.
    teu blog cada vez melhoor

    bjoks!

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  3. Jéssica e Esaú, obrigadaa! Fico feliz com o apoio de vocês! =D

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  4. Ah, bateu saudade aqui tbm...
    Como eu smepre disse, a Rena escreve muiito bem e sabe retratar momentos, sentimentos e seus pensamentos...
    Minha amigaa> Amo-te! Parabéns!

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  5. Oi Visite o seguinte blog de textos, obrigado.

    http://sindromemm.blogspot.com

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