quinta-feira, 27 de maio de 2010

Tocando em Frente

Composição: Almir Sater e Renato Teixeira
 
Ando devagar, porque já tive pressa.
Levo esse sorriso, porque já chorei demais.
Hoje, me sinto mais forte, mais feliz quem sabe...
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei...
Eu nada sei.
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente.
Como um velho boiadeiro levando a boiada,
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou...
Estrada eu sou...
Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.
Todo mundo ama um dia.
Todo mundo chora.
Um dia a gente chega
e no outro vai embora.
Cada um de nós compõe a sua história.
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz,
De ser feliz...



Entre as minhas músicas mais-mais ouvidas.
Aquela presente em todos os momentos da minha vida.
Aquela que me estimula a seguir em frente.
Aquela que eu nunca canso de ouvir...
 (: 

terça-feira, 25 de maio de 2010

É normal o que se tornou comum?

“Quando o mal triunfa”. A frase é título de uma matéria divulgada na revista Veja de abril de 2008, e motivada pelos vários crimes que chocaram o Brasil e o mundo no primeiro semestre daquele ano, entre eles, a morte de Isabella Nardoni, provocada por Alexandre Nardoni, o pai da menina, e Anna Carolina Jatobá, a madrasta. A crueldade do caso foi, por inúmeras vezes, comparada à de outro crime, ocorrido em São Paulo, no ano de 2002 - o frio assassinato do casal Manfred Albert Von Richthofen e Marísia Von Richthofen. Os réus: Suzane Louise Von Richthofen, filha das vítimas e mentora do crime; Daniel Cravinhos, Namorado de Suzane; e Christian Cravinhos, irmão de Daniel. Crimes como estes trazem à tona a necessidade de refletir acerca dos valores e da estrutura familiar.
O termo família, de acordo com o Dicionário Aurélio, pode significar: “pessoas aparentadas, que, em geral, vivem na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos”; ou ainda “pessoas unidas por laços de parentesco, pelo sangue ou por aliança”; considerando a união entre as duas definições, compreende-se que pessoas com algum vínculo genético e/ou afetivo e que não necessariamente habitem a mesma casa constituem uma família. O termo pode ainda ser mais abrangente e permitir amigos a inclusão de amigos na lista de parentes. O fato é: em relação aos valores familiares, espera-se que respeito e o amor ao próximo sejam “ingredientes” fundamentais para a construção de um lar harmônico.
Mas o que acontece quando esses elementos são esquecidos? As consequências podem ser trágicas. São crianças maltratadas pelos pais, idosos violentados por filhos e netos, mulheres agredidas física e psicologicamente por aqueles que deveriam ser os seus companheiros. Este último caso é aquele que, apesar de grave, quase nunca recebe a devida atenção. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos uma em cada três mulheres no mundo já foi agredida, forçada a ter relações sexuais ou abusada; a violência contra mulheres e meninas já se tornou uma pandemia, presente em todos os países. Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 70% das vítimas de assassinato do sexo feminino foram mortas pelos maridos ou namorados.
Em outubro de 2008, mais um crime hediondo atraiu a atenção do Brasil e do mundo: Eloá Cristina Pimentel, quinze anos, foi mantida em cárcere privado pelo ex-namorado Lindemberg Fernandes Alves, com vinte e dois anos na época, que invadiu o domicílio da adolescente, no qual estavam presentes amigos da escola, entre eles Nayara (também de quinze anos). Após 100 horas de cárcere privado, o sequestro chegou ao fim com as duas adolescentes baleadas. Eloá faleceu por morte cerebral e Lindemberg foi detido. Assim, mais uma vida foi encerrada em consequência de atos de violência cometidos por alguém com quem mantinha forte vínculo afetivo. Um caso que traz a necessidade de lembrar a informação de que a cada 15 segundos uma mulher é espancada por um homem no Brasil. O sofrimento causado à mulher violentada é estendido à família como um todo. Afinal, se os genitores demonstram instabilidade afetiva para os filhos, estes também sofrerão de problemas comportamentais.
E por que amor e respeito são esquecidos? O homem como parte da máquina capitalista ou mesmo na luta pela sobrevivência deixou que muitos de seus valores se esvaíssem. Na busca de prosperidade financeira, acaba por lesar aquela que deveria ser a base do próprio existir humano – a família. A tal necessidade de ter cada vez mais, exige o aumento da produção (trabalho) e, em prol disso, ele abdica do tempo com os filhos, com os pais, com os irmãos. Os filhos crescem sem o carinho dos pais, sem apoio nas tarefas escolares, assistem às agressões protagonizadas por quem deveria ensinar o amor; e em detrimento disso recebem um dinheiro extra para o jogo novo do shopping, o celular lançado naquele mês, o notebook para conversar com os “amigos”.

Seria então a tecnologia um agravante do afastamento dos membros 
de uma família? O “sim” como resposta para esta interrogação seria inflexível demais. O mau uso das tecnologias, sim, é prejudicial à saúde familiar, uma vez que as conversas na sala com a família perderam lugar para o “papo” com os ditos amigos virtuais; os passeios do domingo à tarde são trocados por partidas de vídeo-game. Entre os irmãos, os jogos apenas aumentam a vontade de competir, gerando discussões que, quase sempre, resultam em agressões verbais ou mesmo físicas. Ou seja, a tecnologia também é um agravante da perda das relações afetivas no ambiente familiar.

Há ainda o caso dos pais, que por viverem sob tensão no trabalho, fazem dos filhos válvulas de escape, violentando-os física, sexual ou psicologicamente. Gráficos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) evidenciam que mais de 18 mil crianças por dia são vítimas de violência no “maravilhoso” Brasil e que 80% dessas agressões ocorrem dentro de casa. Estudos científicos comprovam que o crescimento das crianças em ambientes conflituosos torna-as mais suscetíveis às infecções, doenças cardíacas, hipertensão, diabete, obesidade, depressão, dependência alcoólica e de entorpecentes, tendem a responder a pequenas ameaças de forma mais agressiva e a apresentar comportamentos sexuais de risco. Já aquelas educadas em ambiente familiar equilibrado possuem facilidade para lidar com as emoções, com o autoconhecimento, para resolver problemas por meio do diálogo, as alterações hormonais começam mais tarde, de modo que seja evitado um início aturdido da vida sexual.
Por todas essas razões, alguns ainda levantam a bandeira de que uma família feliz é a base de um profissional bem-sucedido, que construirá um lar estável e saberá lidar com a educação dos filhos. São essas as pessoas que promovem a paz, o amor e o respeito, lutando para que as páginas policiais dos jornais e revistas já não tragam os dramas vividos e causados por uma mesma família; e que os seres humanos não consideram natural esse tipo de notícia e, portanto, esse tipo de tragédia que se tornou habitual nos conturbados dias da dita sociedade pós-moderna. 

Eu queria postar algo hoje, mas não consegui escrever nada digno de divulgação. Então, fui "fuçar" o computador e encontrei este texto, que comecei a escrever no primeiro período de Jornalismo, mas só nas últimas férias tive disposição (leia-se: NECESSIDADE) para finalizá-lo. Fiz alguns ajustes antes de postar... E aqui está! Às vezes, tenho a sensação falar sempre do mesmo tema - o amor e suas "variações". Seja porque falta, seja porque sobra. O fato é que o Amor estará sempre entre meus temas preferidos. É que as pessoas tem o triste costume de se comover com um filme, com os problemas de um conhecido, com as mazelas da África; no entanto, esquecem que no quarto ao lado sua mãe dorme chateada por não ter ouvido um simples "boa noite" ... E, assim, os dias vão passando...




P.S.: Estou criando coragem pra divulgar o blog. Só falta um pouquinho!!! =$

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Motivos do Nem Tão Longe

Eu nunca falei no blog sobre os motivos para a criação do Nem Tão Longe. Mas nunca é tarde, né? 

A pressão dos amigos existe há um tempo, há quase dois anos, quando JORNALISMO foi a opção marcada na inscrição do vestibular. Com a aprovação, a cobrança tornou-se algo mais frequente. A minha resposta era sempre a mesma: Ah, gente, eu ainda não me sinto preparada.
O Nem Tão Longe é, pra mim, a melhor forma de exercício daquilo que aprendo e vivo dia após dia na bendita UFMA. E exercitar é um ótimo caminho para aprender. Contudo, aqui, pretendo não só tentar fazer matérias jornalísticas. Quero também expor um ou outro texto de meus momentos de tensão, de alegria, de emoção; mostrar minhas músicas preferidas; falar de minhas leituras e descobertas; e, claro, treinar a escrita. 
Sobre o nome... Devo ter falado em algum lugar... Nasceu enquanto eu ouvia  "A Montanha" de Engenheiros do Hawaii:

"Nem tão longe, que eu não possa ver.
Nem tão perto, que eu possa tocar.
Nem tão longe, que eu não possa crer que um dia chego lá. 
Nem tão perto, que eu possa acreditar que o dia já chegou..."

É uma canção que tem muito de mim. Esse trecho me traz a ideia de que da realização de nossos desejos não está nem tão longe nem tão perto quanto parece. A expressão "nem tão longe", num contexto mais jornalístico, traz a ideia de que tratarei no blog de fatos ocorridos aqui mesmo - as novidades, os eventos, os problemas de São Luís, do Maranhão, do Brasil. Num contexto mais poético, me faz pensar nas coisas que acontecem aqui pertinho, dentro da minha mente... 

 
  
Se, hoje, for questionada sobre divulgar meus textos, minha resposta será a mesma, ainda com a criação do blog. Talvez, daqui a trinta cinquenta anos, eu tenha resposta diferente e até mesmo diga que, sim, eu estou preparada. Mas, agora, eu sou apenas uma estudante, uma aspirante... Uma admiradora daqueles que, após tanto tempo praticando, são considerados gênios do jornalismo, da literatura e das áreas afins. Então, eu só posso tentar, aprender, estudar e escrever, ler, escrever, ler...

Até a próxima!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O Sonho

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida.
E, nela, só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
(Clarice Lispector)

                E que seja hoje, enquanto há sol.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Hey, Mãe!

Nove de abril de dois mil e dez, segundo domingo de maio, o tal Dia das Mães.
Sinto cada vez mais que as coisas mudaram...

Quando criança, o Natal é esperado como um dia de paz. A virada do ano é a promessa de uma vida melhor. O carnaval é, realmente, tempo de festa pra uns e descanso pra outros. A Páscoa? A Páscoa tem um "quê" de data séria, mas, no fundo, no fundo, criança quer mesmo é muuuito chocolate. Entre outros feriados pós Semana Santa, chega o Dia das Mães... Criança não costuma encarar como feriado, porque é domingo mesmo. Então, ser ou não feriado não faz muita diferença... Mas esse dia é aguardado e guardado pela criança para homenagear aquela pessoa que tanto a ajudou. O filho mais novo passa a semana inteira pedindo que o pai não esqueça de comprar aquela jóia para mãe e aquele perfume para a vovó, porque elas são as rainhas das vidas deles. E só sossega quando tem os presentes embrulhados e escondidos em algum lugar da casa. Já o filho mais velho, sai sábado à noite, chega às cinco da manhã do domingo, sequer acorda cedo pra tomar café com a mãe e ainda reclama quando o pai lembra que o almoço é no sítio dos avôs... Mas por que toda essa mudança, se um dia ele fez tudo o que o irmão está fazendo?
O fato é que quando se cresce a magia de algumas coisas é perdida. Todo o encanto de algumas datas comemorativas, por exemplo, pra onde foi? Hoje, Dia das Mães. Família reunida teve. Presentes também. Aquele almoço. Aquela oração. A tia chata. O tio contador/ criador de histórias. Mas por que não vejo mais esse dia como via há dez, cinco anos? Todos os chamados “problemas de família” não existiam? Pensando muito bem, concluo que sim. Mas se já existiam o que torna os encontros de família cada vez menos esperados? Penso que a adolescência carrega consigo aquele ar de desconfiança, de interrogações... A criança crescida quer então entender o porquê de uma intriga entre tios, do choro escondido da mãe, das brigas frequentes dos pais, da diminuição da mesada, das férias prolongadas do pai, do verdadeiro motivo da separação do tio... Quando entramos nessa fase mil indagações são feitas. E muitas vezes feitas para pessoas “erradas”, o que pode resultar em respostas indevidas / incorretas / absurdas e, claro, em terríveis conclusões.
É na adolescência que muitas dúvidas são esclarecidas e muitas mentiras são desvendadas. O que pode acarretar jovens revoltados ou “simplesmente” desacreditados. É como se, de repente (ou não tão de repente assim), o mundo deixasse de ser cor-de-rosa. É na adolescência também que o jovem, enquanto estudante e ser social, tem à sua frente o tão temido vestibular. Ele descobre, aqui, que existem mais pessoas com intenções ruins do que imaginava. É nessa fase também que conhece o cruel mercado de trabalho. Ele descobre uma sociedade problemática, massacrada por um sistema e à mercê da própria sorte. Ele começa a caminhar sozinho... Esperou tanto por esse dia... Mas, hoje, nota que era bem melhor quando podia apertar a mão do pai quando ficava com medo do elevador. Passa a olhar com os próprios olhos pessoas que sobrevivem de restos de comida, roupas, panelas... Ele vê que, agora, ou começa a construir um profissional ou terá um futuro nada brilhante. Percebe que não poderá contar com quem mais apoiou... Que não deveria ter confiado tanto em alguém.. Que "as nuvens não eram de algodão.../que os ventos, às vezes, erram a direção", como musicou Humberto Gessinger. Ele deve se sentir na "Terra de Gigantes " também do "Engenheiro":

♪♫♪“...Hey mãe!
Eu tenho uma guitarra elétrica.
Durante muito tempo isso foi tudo
Que eu queria ter.
Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás.
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer...
...Mas, hey mãe!
Por mais que a gente cresça,
Há sempre alguma coisas que a gente
Não consegue entender...”♪♫♪

A juventude é mesmo uma fase de muitas quedas, fase de desmascarar muito do que foi omitido por toda a vida. Então, a partir daí, já não importa tanto se a mãe preparou ou não aquela deliciosa torta de chocolate, brigadeiros e refrigerante, e chamou os amigos para comemorar o aniversário de 17 anos. Se houver festa, ele brinca, sorri... Mas caso nada aconteça ele tinha mesmo que adiantar o conteúdo de química. Afinal, só faltam alguns meses para o vestibular. E aqueles amigos nem são tão amigos assim... (Ele esquece que foi com essas pessoas que comemorou 16 aniversários...). E, assim, todas as datas vão perdendo o brilho que tinham nos velhos e bons tempos de infância... À noite, antes de dormir, a mente o leva longe. Ele queria acordar e enxergar o mundo com os mesmo olhos de quanto tinha nove anos, mas isso não é possível. E pelo andar da carruagem nunca será. Não que ser adulto signifique ser infeliz, não acreditar, não sonhar. Mas a amadurecimento  geralmente torna as pessoas cautelosas. E cautela excessiva costuma impedir atos impensados / impulsivos. O que pode privar alguém de dias felizes, mas pode evitar frustrações...
Acontece que o Natal não tem mais toda aquela emoção, que a homenagem de Dia das Mães já não é preparada com ansiedade e amor, que não existe mais Dia das Crianças nem Papai Noel. Que o aniversário é um dia de aula, de trabalho quase que como outro qualquer... O que há, agora, são responsabilidades, responsabilidades e responsabilidades. É tempo curto e atividades excessivas. São verdades dolorosas e mentiras necessárias. Todo esse blá, blá, blá em torno da importância das datas comemorativas é uma tentativa de mostrar que a mudança ocorre no todo. A metamorfose acontece no modo de ver e viver o mundo e as coisas deste mundo. Quando se tem seis anos é fácil sentir medo da imagem abaixo:


Para um adulto, a imagem de um chapéu. Para uma criança, um elefante engolido por uma jibóia. Como traz Antoine de Saint-Exupéry, n’O Pequeno Príncipe.

Quando se é criança até plantar feijão no algodão mexe com o imaginário da gente. Olhar as nuvens no céu nos faz enxergar objetos que somente são visíveis aos olhos de alguém com alma de criança. Mas, claro, crianças são crianças. Elas têm tempo livre, não viveram tantas decepções. A intenção aqui não é que se viva num mundo de fantasia. Contudo, é mesmo impossível “acreditar por um instante em tudo que existe; e acreditar que o mundo é perfeito, que todas as pessoas são felizes...”? Todo ano será a mesma coisa? É tão difícil assim ser dizer que ama e amar a família? É tão complicado ser feliz na simplicidade? É de fato necessário que se ganhe mais dinheiro?
Como diz Renato Russo, nesta mesma canção:

♪♫♪“Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante...” ♪♫♪

A menos que "ter mais" seja ter mais amor, carinho, momentos de paz, cultivar amizades, ajudar pessoas, buscar ser mais enquanto gente... Enfim, semear amor e vida, concordo plenamente com o poeta.


O meu pensar, misturado aos fatos da vida juvenil...
Talvez não tenha saído com a ideia inicial,
mas fica a mensagem...
Aquela que procuro firmar por onde quer que eu passe:
Amor. Amor ao próximo.

Até mais! (:

sábado, 1 de maio de 2010

Coração de Estudante

Composição: Wagner Tiso / Milton Nascimento
 
Quero falar de uma coisa...
Adivinha onde ela anda.
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar...
Pode estar aqui do lado,
Bem mais perto que pensamos.
A folha da juventude
É o nome certo desse amor.
Já podaram seus momentos,
Desviaram seu destino.
Seu
sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu.
Mas renova-se a esperança
Nova aurora, cada dia.
E há que se cuidar do broto,
Pra que a vida nos dê
Flor e fruto.
Coração de estudante!
Há que se cuidar da vida.
Há que se cuidar do mundo.
Tomar conta da amizade,
Alegria e muito sonho,
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração,
Juventude e .



 

















Ao fim de cada dia corrido, recordações me vem à mente...
São lembranças, por vezes vagas, dos tempos de pureza inocência .
 Tempos em que a movia os passos.
Tempos em que as poucas amizades eram como um tesouro.
Em que se ria com quem era, verdadeiramente, Amigo.
 Em que a esperança nunca tinha fim...
A canção desperta, em mim, o desejo de voltar àqueles tempos,
De resgatar sonhos deixados pelo caminho,
De ter , para mover cada um desses sonhos,
De plantar uma nova semente e cuidar desta.
E, claro, de nunca perder a esperança.